Desabafo

O café, o sono, o cansaço
O teclado, a escrita, o claustro
O desejo, o livro aberto, a noite passada
O treino, o sorteio, a velha sina

Eu penso no resultado, vejo a foice na goela,
Roma, legião contida,
Byron, esteja correto,
Ocidente viva, enquanto o Coliseu permanecer erguido

Pesadelo presente,
Vá para tua tumba Abutre,
E deixe a Águia voar sobrevida,
Não vede... Não vede que aquilo que realiza

É o triunfo da Mentira?

Pois ei, que depois tudo deixe de ser nomeado, enfraquecido
Virá o triunfo do bárbaro,
Cuja voz é repleta de bafo do sangue
Daquele que teima em ataque,

Pois quando afirmar que um homem não é homem,
E uma mulher não é mulher,
Depois que afirmar, que o concreto não é sólido,
E abraçar idolatria do fraco

Será a espada do mais forte que atrairá,
Aqueles que hoje, poderiam fazer a muralha

Pai Eterno, temo... Mas jamais me rendo.
A muralha precisa ser erguida

Estude, lute, trabalhe
Não recue da ameaça, persista,

A foice e o martelo nada pode, contra a verdade que purifica.

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